A história de Riacho da Cruz remonta ao século XVIII, quando surgiram as primeiras explorações agrícolas às margens do Riacho Forquilha. O nome do município está ligado a uma cruz fincada próxima ao riacho, associada a dois acontecimentos marcantes: o confronto de vaqueiros com índios tapuias e, anos depois, a morte de um soldado enfermo na região.
O povoado se desenvolveu de forma lenta, mas ganhou novo impulso em 1910 com a construção da Capela do Sagrado Coração de Jesus, sob influência de Maria Camila de Lélis, que fortaleceu a religiosidade e a vida comunitária local. Em 1956, a construção do Açude Público impulsionou o crescimento da cidade, atraindo novas famílias e possibilitando o surgimento de um novo bairro.
Finalmente, em 9 de maio de 1962, Riacho da Cruz conquistou sua emancipação política, desmembrando-se de Portalegre. Situada no Alto Oeste Potiguar, a 357 km de Natal, a cidade conta com cerca de 2.701 habitantes (IBGE/2022) e é reconhecida no estado pela arborização, limpeza pública e qualidade de vida.
Entre seus principais atrativos estão a Trilha Ecológica do Poço da Vaca, Trilha dos Pioneiros, Bosque Municipal, Açude Público, Marco Histórico, as capelas religiosas, a Casa de Memória Edimar Diogénes de Paiva e a Praça de Eventos Luiz do Acordeom. No aspecto cultural, destacam-se a Tradicional Festa de São Pedro e o Natal Encantado, eventos que consolidam Riacho da Cruz como referência turística e cultural no Rio Grande do Norte.